Para te lançares como freelancer precisas de procurar toda a informação possível sobre o tema e, depois,  consolidar tudo o que recolheste com uma formação.

Se, por exemplo, já sabes como: definir o teu serviço e aquilo que ofereces; encontrar o teu público-alvo; desenvolver uma estrutura de preços…

e,
espera lá,
já te perdi…

É muita coisa. Coisa essa que, ainda por cima, é complicada. Parece avassalador. Dá vontade de mandar tudo pelo ar. Uma vez que não te posso impedir, se quiseres mandar tudo pelos ares, força. Fecha este teu desejo de ser freelancer na gaveta.

Aquilo que posso e vou fazer é ajudar-te a manter a firmeza. Este artigo de blogue vai ser o inicio da tua caminhada. Vais sair daqui com outra motivação para começar a trabalhar.

Define as tuas metas

Antes de começar seja o que for, precisas de saber onde queres chegar.

Dica de ouro: as metas devem ser de curto prazo, (para não se transformar em algo super difícil de alcançar, e algo que te gere frustração) e devem responder a perguntas como:

Em que nicho vais trabalhar?
Que serviços vais oferecer?
Quanto queres ganhar mensalmente? (se envolve decidir deixar um emprego a tempo inteiro, ponderar se é aplicável).

Faz uma viagem pelas tuas paixões e habilidades, quanto conseguires uma categoria, encontraste o teu nicho. Assim, vais garantir a oferta de serviços de alta qualidade, porque vais trabalhar com aquilo que mais gostas.

Naturalmente, é importante considerar as necessidades do mercado. Por isso, depois de uma pesquisa no google estes foram os nichos que encontrei com maior procura em Portugal:

-Desenvolvimento de software;
-Marketing digital;
-Consultoria financeira;
-Design gráfico;

Estes nichos podem expandir por diversas áreas. O Marketing digital, por exemplo, ramifica para Copywriter, Storyteller, especialista em email marketing, content creator, por aí vai…

Claro que o mercado está sempre a mudar, mas neste momento é tiro certeiro: todas as empresas procuram crescer online. Cabe-te a ti fazê-las crescer, como freelancer. Vais ver que tudo se vai tornar mais fácil quando determinares o que queres fazer. O teu esforço vai valer a pena. ✨

Nem tudo o que vem à rede é peixe

Independentemente de seres designer gráfico, programador, copywriter ou qualquer outra profissão, o melhor é especializares-te numa só área.

Por exemplo, se és copywriter, não vais aceitar todos os trabalhos que caem na tua rede. Se não percebes sobre um assunto, nem tens motivação sobre ele, as chances de escreveres algo de jeito são reduzidas.

Sem dúvida que vais perder um tempão a fazer uma pesquisa que te dê conhecimento para conseguir fundamentar a tua escrita. A longo prazo, não é uma boa estratégia. É dar um passo para a frente (iei! mais um trabalho),  e dois para trás (bolas, perdi quase 2 dias de pesquisa e ainda não escrevi nada).

No início, podes até escrever sobre vários temas para encontrar aquele que gostas mais. O tacho para a tua panela, como se costuma dizer 😂. Mas não te percas, senão estás a trabalhar assim:

freelancer

Na dúvida, já sabes, não aceites escrever sobre contabilidade se recorres a um contabilista para fazer o teu IRS no início do ano. Mantém o foco e escolhe um nicho.

O mesmo acontece com quem trabalha em design gráfico, deve focar-se em design para apps, ou criação de logotipos personalizados, ou design de layouts para livros ou qualquer outro trabalho de design específico.

Isto não significa que deves recusar outros trabalhos. Pensa comigo, ao construíres a tua carreira em volta daquilo que tens mais habilidade para fazer, a tua experiência acaba por seguir uma linha de trabalho específica. Assim, passas a destacar-te numa certa área e o teu currículo passa a ser bastante interessante para quem procura um profissional especializado.

Para não falar que a probabilidade de receberes propostas bem mais interessantes, por parte de empresas bem mais interessantes, só aumenta. De nada 😉.

Encontrar (os primeiros) clientes

Vamos colocar-nos no lugar do cliente.

“Cá estou eu, na minha vidinha, e preciso mesmo de alguém que me ajude com a gestão das redes sociais da minha empresa.”

Ou seja, o cliente decide procurar, muito provavelmente através das principais plataformas. Talvez no google?

Vai dar de caras com o teu site?
Fez uma pesquisa no Instagram, vai ao teu perfil e é direcionado para o teu portfólio (porque tens um link na bio).

São várias maneiras do cliente chegar ao teu trabalho.

Se não tens nada disto, ardeu.

freelancer

É evidente que, se estivermos a falar do teu primeiro cliente, um portfólio pouca coisa vai ter, ou nenhuma. Mas não interessa, bola para frente. Podes trabalhar no teu site. Será a tua porta de entrada, um site profissional que responda à velha regra dos w:

What? (O quê?)

When? (Quando?)

Where? (Onde?)

Who? (Quem?)

Why? (Porquê?)

Os teus clientes precisam de saber quem és, e ao responderes a estas perguntas, vão inevitavelmente criar uma ligação contigo. Dá-lhes um bom ponto de partida. Inspira-te e vende-te bem 🤑. Não foques só no teu trabalho, porque quem o faz és tu, e tanto quanto sei, o que realmente importa é a confiança que se cria. Vai além.

Clica aqui para veres um exemplo de um site que vai de encontro ao que estou a falar.

Este site tem mesmo TUDO aquilo que tu precisas para te inspirar. E tu não sabes, mas ele pertence à nossa formadora do curso Como ser Freelancer. Olha que curioso 😁. É ou não é, a melhor pessoa que poderíamos escolher para ser formadora de um curso como este?

Com ela vais aprender como adquirir o primeiro cliente, como contactá-lo, que valores cobrar e como te organizar financeiramente. Tudo do zero.

Sabemos bem que na internet encontras muita informação, mas o mais importante é conseguir consolidar tudo. Ter aquela mão, que dá impulso para levantar.

Para começar, a Sofia, depois é contigo.

Respondendo à pergunta deste artigo, o que realmente precisas é de te inscrever no curso Como ser Freelancer que começa no dia 02/07. Começa agora a construir o teu futuro como freelancer. Se tiveres alguma dúvida, envia email 📥 para nós: academy@factorybraga.com. Até já! 👋