A inegável e incontornável presença das redes sociais na vida dos nossos clientes lança novos desafios às marcas: na imensidão de informação diária com que os utilizadores são bombardeados, há que planear estrategicamente cada acção, pois cada segundo de atenção é uma janela de oportunidade.
Quando 60 a 80% dos utilizadores acedem às plataformas de Redes Sociais através de smartphones, só nos resta aceitar que “o Marketing nas redes sociais já não é uma tendência, é uma realidade“, como aprendi com a Rita Saraiva no curso de Gestão de Redes Sociais.

Para que nenhum detalhe falhe na tua estratégia digital, preparámos um guia rápido de perguntas e respostas. Tens mais alguma dúvida? Fala connosco por mensagem ou em comentário 🙂

Quais os passos essenciais da estratégia digital?

  1. Definir objectivos SMART
  2. Definir a buyer persona
  3. Seleccionar as redes sociais adequadas
  4. Definir um guia de estilo e a personalidade da marca
  5. Planear as acções
  6. Implementar as acções
  7. Analisar os resultados

Qual a rede social dominante em Portugal?

Em Fevereiro de 2017, a Marktest considerou o Facebook “indubitavelmente a mais relevante (…), a que informa melhor, a que mais gostam, a que tem ou divulga informação mais útil, a mais actual, a mais interessante ou a mais viciante”. 66% dos residentes em Portugal Continental, com idades entre os 15 e 64 anos, utilizam a rede social – o que representa 4.367.000 indivíduos registados.

Como posso criar imagens apelativas?

Quer em projectos profissionais ou pessoais, recomendo duas plataformas gratuitas:

  • unsplash.com: um banco de imagens de alta resolução para utilização gratuita, para fins comerciais ou particulares;
  • canva.com: não é preciso ser designer nem dominar o Photoshop, no Canva oferecem recursos gratuitos (e pagos também) para transformar a identidade gráfica de qualquer imagem.

Qual a relevância do vídeo?

Diariamente, há 3.8 mil milhões de visualizações de vídeos no Facebook. Este tipo de conteúdo, e especialmente os vídeos em directo, garantem um alcance de +300% face a outros tipos de publicações. Aliás, no lançamento dos lives, o Facebook investiu cerca de $50 milhões, distribuídos por celebridades e publishers para popularizarem o recurso.

As Instagram Stories podem ser utilizadas pelas marcas?

Definitivamente, sim!
Os seguidores adoram conhecer o lado mais “backstage” das marcas, ter uma porta de entrada para conteúdos exclusivos. Mais que isso, agora que o Instagram não apresenta o feed por ordem cronológica, esta pode ser uma forma de alertar os seguidores de novo conteúdo.

As #hashtags ainda são úteis?

Cada vez mais!
Primeiramente, a hashtag serve para agregar conteúdo semelhante, ou seja, é muito útil para agrupar conteúdo da marca e user generated content (conteúdo gerado pelos utilizadores), envolvendo ainda mais os fãs e seguidores da marca. Uma boa hashtag faz toda a diferença no Twitter e no Instagram; no Facebook é útil mas não essencial.
Para conheceres as melhores hashtags, aconselho o site hashtagify.me.

O Pinterest é indicado para o meu negócio?

Esta não é uma pergunta de resposta fácil.
O Pinterest permite criar álbuns de imagens, sejam da própria marca ou de outros utilizadores. Sobretudo, nesta rede social há uma predominância de conteúdo inspirador e influenciador, de dicas e ideias, tutoriais e boas práticas. Qualquer marca poderá beneficiar da presença no Pinterest, mas nem todas deverão esperar um retorno imediato e directo.

Ainda não percebi: o Linkedin só serve para recrutar e encontrar trabalho?

Definitivamente, não.
Apesar desta ser a função mais óbvia, o Linkedin é um excelente ponto de encontro para negócios. Porém, há que ter plena consciência de que apenas os colaboradores com um forte sentimento de pertença e identificação com a empresa, estarão disponíveis para utilizar a sua rede no Linkedin para divulgar projectos da empresa – em rigor, tal acontece com outras redes sociais. O desafio às empresas é trabalharem em employer branding.
A título pessoal, serve ainda o propósito de branding pessoal: entre artigos, projectos e acumulado de experiências, poderá ser um bom portefólio de competências.

Como criar uma estratégia de conteúdo coerente?

Há várias estratégias para planear conteúdo escrito e visual para a presença digital da marca. Uma forma simplificada de planeamento, é a implementação da Rule of Thirds:

  • ⅓ Conteúdo próprio
  • ⅓ Conteúdo de terceiros úteis para o público-alvo
  • ⅓ Conteúdo para criar engagement

Devo trocar mensagens com os meus seguidores?

Claro que sim!
A simplicidade do contacto no Facebook Messenger deve ser colocado a favor da marca, transformando a inbox num canal de atenção ao cliente. Actualmente, poderás utilizar ao máximo automatização de respostas ou ainda implementar um chabot. Sabe mais aqui 😉
Quando o Instagram é utilizado como catálogo de produtos ou serviços, deverás também criar oportunidades de diálogo na mensagem.
Há também cada vez mais marcas, especialmente as internacionais, a utilizar o Twitter como ponto de encontro com os clientes, onde conseguem colocar dúvidas e obter respostas instantâneas. Sendo um canal público, muitos clientes encontram respostas no feed.
Agora que já tens tudo para brilhar online, o teu negócio não voltará a passar despercebido. No meio digital encontrarás novos clientes e poderás sempre, sempre acompanhar o impacto de cada acção. E tudo isto, ao menor custo possível, quando comparado com acções de marketing offline.
Há mais alguma dúvida fundamental por responder? Já sabes, fala connosco em academy@factorybraga.com.