Recentemente, o Facebook passou de rede social favorita dos Portugueses a alvo de descontentamento e desconforto. Há cada vez mais pessoas preocupadas com a segurança dos dados pessoais e com a sua privacidade, o que levou a uma saída de marcas, personalidades e influenciadores da plataforma.
Significa isto que, possivelmente, os teus clientes poderão estar a pensar fazer o mesmo e #deleteFacebook.
Esta situação apenas vem reforçar o princípio estratégico de um plano de Marketing Digital: a comunicação da marca deverá ser pensada para diferentes canais, de forma integrada, adequando a mensagem ao meio (ainda que o tema seja o mesmo). É certo que isto requer um certo grau de esforço e criatividade na criação de conteúdo mas, no fundo, é um investimento que é feito no negócio, com retorno garantido.
Para marcas que pretendam divulgar de forma orgânica os seus conteúdos, em complemento à aposta que deve ser feita em campanhas pagas de social media e na web – em que pequenos investimentos se traduzem em grandes resultados! -, existem várias opções disponíveis.
Cada rede social tem a sua identidade e propósito, assim como público-alvo, e é daí que vem a necessidade de adaptar os formatos a produzir, para que a comunicação decorra sem percalços.
Mas antes de avançarmos para o leque de opções existentes, há 6 regras a ter em consideração:
1. Todo o conteúdo que é produzido e publicado deverá estar alinhado com os objectivos de negócio. Se não soubermos porque estamos a comunicar, como podemos definir ou avaliar o impacto desejado?
2. Nenhuma comunicação deve ser inconsequente. Ora, o material produzido deverá sempre encaminhar para o site ou para o blog institucional, onde os negócios alojam toda a sua informação. No fundo, deverá encaminhar para o escritório, loja ou sede virtuais da empresa.
3. Sempre que os seguidores interagem com o conteúdo, deverá haver o cuidado de a marca fazer o mesmo com os seguidores, num trabalho de relações públicas permanente. De resto, como defende a nossa especialista em comunidades digitais, Rita Amaral, “empresas de sucesso apostam em relações duradouras com os seus clientes” e o meio digital é perfeito para isso.
4. No digital tudo pode e deve ser medido, pois apenas assim podemos melhorar continuamente o que andamos a fazer e conhecer o real impacto/eficácia das acções. As ferramentas disponíveis permitem traçar o perfil dos visitantes, saber que pesquisa os levou até ao site e perceber o que deve ser optimizado para garantir uma presença digital de excelência. A monitorização da actividade digital deverá ser uma preocupação central, pelo que nenhum site pode estar online sem pixel de Analytics, nem de Facebook 😉
5. O conteúdo é rei! Para além das preocupações mais técnicas de copywriting e SEO, há que investir em conteúdo interessante e relevante para o público que pretendes alcançar, diversificar o formato, apostar em multimédia (o vídeo está a ganhar terreno!) e encarar o plano de comunicação como um plano editorial. No fundo, há que contar histórias cativantes e memoráveis, que todos queiram partilhar.
6. Por fim, é muito importante que as acções de marketing digital permitam criar uma ligação duradoura com os clientes. A maior parte das vezes, o email é a melhor estratégia para formalizar esta relação. Uma newsletter, um sistema de mensagens automáticas ou uma campanha específica de divulgação são perfeitos para fechar negócio, isto é, para transformar uma pesquisa numa decisão de compra. Aliás, esta é uma das estratégias mais usadas para combater o carrinho abandonado 😉
Mas, agora, vamos ao assunto que nos trouxe aqui: para além do Facebook, como poderás aproveitar as restantes redes sociais?
Instagram | Perfeito para comunicação visual, está a ganhar terreno pela usabilidade. Há que publicar imagens ou pequenos vídeos (até 60 segundos), com uma estética cuidada: o público do Instagram é muito exigente e tem um gosto refinado. As hashtags e a geo-localização são imprescindíveis, especialmente quando se tratam de Stories ou Lives. A única desvantagem: ainda não permite associar links às publicações, embora existam soluções para a geração de tráfego como have2have.it.
Pinterest | Igualmente visual, permite aos utilizadores fazer colecções de inspiração, dicas, ideias, boas práticas e listas de compras. É um verdadeiro motor de busca de imagens e uma vitrine para as marcas.
Twitter | Com as suas mensagens breves e poupadas nos caracteres, o Twitter é frequentado por utilizadores informados e que não têm muito tempo livre. As marcas que queiram comunicar por este canal, devem fazê-lo de forma objectiva e que chame a atenção. Suporta vídeos e imagens, mas a hashtag é rainha do conteúdo a criar.
Linkedin | A rede mais profissional, permite estabelecer ligação com profissionais do sector e criar laços B2B. A linguagem tem de ser cuidada e os conteúdos devem apelar à troca de ideias. No fundo, há que observar as regras do networking presencial.
WhatsApp | O membro mais novo da família Facebook, é uma aplicação de chat e por isso nem todos consideram bem uma rede social. Contudo, as suas valências de mensagem e gestão de grupos é cada vez mais apelativa para as marcas. Este é o canal para criar uma ligação directa, à semelhança do email, com mensagens de leitura rápida e com conteúdo exclusivo e objectivo.
Agora que sabes tudo sobre as melhores redes sociais para complementar a tua estratégia digital, só tens de fazer as tuas apostas e criar conteúdo vencedor. Se não souberes muito bem por onde começar, já sabes que podes sempre contar com a melhor academia de Marketing Digital: o Factory Braga 👌
Vamos a isso? Let’s get digital!