A aposta em educação e formação ao longo da vida é crucial para manter as possibilidades de empregabilidade e também para te fazer sentir realizado/a.
Para conseguirmos alcançar uma empresa de sucesso, as pessoas que a compõem também têm que ter sucesso, ser produtivas e saber gerir. E acredita, isto não acontece se ficares pelo que aprendes na escola ou na Universidade.
Posto isto, a Fundação José Neves criou o “Estado da Nação: Educação, Emprego e competências em Portugal”. Um relatório que quer mostrar ao público o ponto de situação destas três áreas, e como ultrapassar as falhas que daí se concluíram.
Foi neste relatório que nos inspiramos para escrever este artigo. Vamos fazer um resumo, o que achas?
1- As pessoas que têm, pelo menos uma licenciatura, têm uma taxa de emprego mais alta
A transição da escola para o mercado de trabalho é mais fácil para quem termina o ensino superior. A probabilidade de estar empregado e de evitar situações de desemprego nos 3 anos seguintes a concluir um nível de ensino, é superior para os licenciados do que para quem não tem diploma de ensino superior, sobretudo para as mulheres.
A crise de 2020, devido à Covid-19, veio demonstrar que ter mais educação protege a posição dos jovens no mercado de trabalho, em situações de crise financeira.
2- Nível de ensino desadequado à função
No entanto, também sabemos que muitos dos que possuem diploma de ensino superior têm um emprego desadequado ao seu nível de educação. Isto é, uma parte da população diplomada ocupa cargos que não exigem tal nível de ensino. Isto pode refletir um problema entre as formações e a procura de competências por parte das empresas.
Por isso é importante, além dos estudos académicos, frequentar formações que te forneçam as competências que o mercado precisa a cada momento.
3- Em termos salariais, compensa sempre ter mais educação/formação
Níveis de educação mais elevados estão associados, em média, a salários mais altos.
“Quem estuda mais, ganha melhor:”
4- Emprego com tarefas que incluam, por exemplo, criatividade, crescem
Os empregos com tarefas mais abstratas, como a criatividade, organização, gestão, capacidade cognitiva e raciocínio ganham terreno no que diz respeito ao emprego, em relação às funções de tarefas manuais. Entre 2011 e 2019 o emprego do tipo “abstrato” subiu 6 pontos percentuais.
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Conclusão
Portanto, de uma forma geral, a evolução de Portugal na educação, emprego e competências tem sido positiva. Mas, existem desafios:
A população adulta continua a apresentar um grave défice de qualificações e são muito poucos os adultos que aprendem ao longo da vida. Além disso, o emprego criado exige trabalhadores mais qualificados, com competências intelectuais e relacionados com setores tecnológicos ou intensivos em conhecimento (onde aqui se insere o marketing digital).
Como se resolve?
A educação e formação são a chave!
A educação e formação ocupam um papel muito central nas sociedades que têm como principal fonte de riqueza e de crescimento económico e social, o CONHECIMENTO.
A nível nacional, a aposta na formação ao longo da vida é crucial para acompanhar os progressos tecnológicos, aumentar produtividade e ganhar vantagens competitivas.
Assim como a Fundação José Neves, acreditamos que as pessoas que utilizam e aplicam a formação ao longo da vida, garantem um futuro melhor, maior bem-estar e realização. E transformam Portugal numa sociedade do futuro.
Vamos contribuir por um futuro e um Portugal mais forte e competitivo?
Começa pelos teus estudos.
Fonte, gráficos e imagens: Fundação José Neves